quinta-feira, 5 de junho de 2014

DESCOLONIZAÇÃO AFRICANA

Em 1956 só existiam três países independentes na África negra: Etiópia, Libéria e África do Sul. Nos cinco anos seguintes, 29 países conseguiram a libertação nacional. Mais importante ainda do que lembrar de caso por caso, é construir uma visão geral do processo e conhecer alguns momentos cruciais.

A Argélia sofreu a colonização francesa. As melhores terras estavam nas mãos do colonos brancos. Os colono franceses viviam em um estilo europeu, comprando em loja elegantes e seguindo a moda de Paris, enquanto o povo argélio, de origem, de origem árabe e berbere, morava na Kasbah(favela). Em 1954 surgiu a Frente de libertação Nacional(FLN), que lutavam pela independência utilizando táticas de guerrilheiras. A repressão francesa f oi brutal, incluindo a tortura e assassinato dos presos políticos. Apesar de toda violência, os argelinos resistiram. Na França, as organizações de esquerda apoiavam a independência.
A Argélia passou por importantes mudanças, particularmente durante o governo do presidente Huari Boumediense(1965-1978). Ele ordenou a nacionalização das empresas de petróleo e estimulou a industrialização. A Argélia conseguiu um desenvolvimento superior a maioria dos países dos continente. Entretanto, no final dos anos de 1980, a economia entrou em crise. Eram os reflexos da recessão mundial. As eleições deram vitórias aos muçulmanos fundamentalistas, ou seja, os levam religião islâmica ao pé da letra, incluindo o desprezo ao ocidente e a submissão da mulher. Por enquanto, preponderam os que propõem um Estado separado da religião.
O Congo(Zaire) pertencia à Bélgica. Em 1960, depois de grandes manifestações de revolta popular, conquistou a independência. Entretanto, empresas multinacionais interessada em explorar o rico subsolo(diamantes, ouro, minerais) financiaram mercenários comandados por Moisés Eshombe, que promoveu a separação da província de Katanga do resto do país.
Há 4 mil anos, já havia plantações e animais domesticados na Nigéria. Por volta do ano 800 a.C., a cultura Nok começou a dominar a metalurgia do ferro. A partir do século XI d.C. o território hoje onde estar a Nigéria abrigou inúmeros Estados notáveis.
A descoberta do petróleo trouxe a desgraça. A multinacional petrolífera francesa Elf-Aquitaine estimulou a tribo ibo a se separar e criar um país, Biafra. As companhias de petróleo americanas e inglesas apoiaram o governo nigeriano. Assim, de 1967 a 1970 os nigerianos se trucidaram e destruíram o país na Guerra de Biafra, provocando uma das maiores fomes do século. A Nigéria viveu a miséria, No final, tudo ficou bonito e arrumadinho: o país foi reunificado e tornou-se um dos grandes produtores mundiais de petróleo, as multinacionais ganharam muito dinheiro e o povo...bem, deixa pra lá.

DEPOTISMO ESCLARECIDO

A Revolução Francesa de 1789 foi feita em nome dos ideias iluministas. De certo modo, é possível dizer que os iluministas pensaram e os revolucionários executaram. Mas nem todos os países influenciados pelo iluminismo viveram revoluções naquela época.

Na Europa do século XVIII, existiram monarcas absolutistas que apreciavam as ideias da ilustração. O rei Frederico II da Prússia, por exemplo, convidava pensadores ilustrados para jantar e debater ideias filosóficas. Esses monarcas promoveram algumas reformas econômicas e políticas inspiradas pela ilustração, mas note bem, sem acabar com antigo regime. Seus governos foram denominados Despotismo Esclarecidos.
Percebeu o que era o regime de Despotismo Esclarecido? O Antigo  Regime continuava existindo, ou seja, os privilégios da nobreza,  a monarquia absolutista e o mercantilismo não acabavam. Mas o rei aceitava realizar algumas reformas de acordo com o "espírito do século das luzes". Que reformas eram essas? Por exemplo: incentivo ao estudo de ciências naturais nas universidades, um pouquinho de liberdade para os escritores, apoio às manufaturas e ao comércio, abolição da tortura dos presos. O Despotismo Esclarecido existiu em vários países. Por exemplo, na Prússia, na Áustria, na Rússia, na Espanha e em Portugal. Não existiu na Inglaterra por motivo óbvio: quem  mandava era o parlamento, o rei britânico não tinha poderes absolutistas. Na França também não existiu Despotismo Esclarecido.
Os reis franceses eram muito conservadores e não admitiam nenhuma reforma. Essa intransigência dos reis da França contribuiu para a explosão Revolucionária de 1789.

O CANGAÇO

Não há brasileiro que não tenha escutado falar de Lampião, o mais famoso dos cangaceiros. Virgulino Ferreira da Silva nasceu 1900, em Pernambuco. Viu os pais serem assassinados pelos jagunços de um coronel. Fugiu para o sertão e juntou-se a um bando de cangaceiros que atacavam armazéns e fazendas e distribuíam comida para o povo. Os cangaceiros eram extremamente sanguinários com seus inimigos, não hesitando em tortura, estuprar e executar. Lampião casou-se com a famosa Maria Bonita, companheiras de assaltos, com quem teve uma filha. Atuava na caatinga, da Bahia ao Ceará.
Desde o final do século XIX até a década de 1940, havia no interior do Nordeste poderosas quadrilhas de cangaceiros.

Atacavam fazendas e pequenas cidades para roubar. Podiam ser muito violentos. Torturavam, estupravam, mutilavam e matavam a sangue frio. Mas os jagunços dos coronéis e a própria polícia eram igualmente violentos. Os coronéis podiam até mandar matar membros das famílias dos coronéis rivais. A polícia espancava, tomava dinheiro e assassinava pessoas comuns.

Os cangaceiros não contestavam os valores dos coronéis nem a estrutura rural nordestina. Eram violentos porque a sociedade era violenta. Os chefes do cangaço chegaram a montar alianças táticas com certos coronéis. Por exemplo, o coronel defendia o bando de cangaceiros porque eles atacavam as fazendas dos inimigos deste coronel. E apesar da pobreza do interior nordestino, os cangaceiros roubavam tanto que conseguiam juntar pequenas fortunas. Não difícil de entender que o declínio do poder local dos coronéis, a partir do governo de Getúlio Vargas(1930-1945), também representou a extinção dos cangaceiros. A maioria deles foram mortos pela polícia, que aproveitava para pegar o dinheiro dos cadáveres. Lampião e Maria Bonita foram mortos numa tocaia em 1938. Seu companheiro Corisco, o "diabo louro", teve o mesmo fim dois anos depois.
De modo geral, não é verdade que os cangaceiros tirassem dos ricos para dar aos pobres, Por que, entãom, ainda hoje, parte da população nordestina considera os cangaceiros heróis? Não é fácil explicar. Talvez porque fossem exemplos de pessoas de origens humildes que se fizeram respeitar por ilustres coronéis. É possível que a própria vida de aventuras que levavam, que incluía casos amorosos, tenha contribuído para serem celebrados pela memória popular.

A REVOLTA DA VACINA - 1904

A exaltação da modernidade, inspiradas nas ideias gerais dos positivismo, fazia enorme sucesso entre as elites brasileiras. Uma das consequencias deste novo modo de pensar foi o prestígio que os médicos e engenheiros ganharam juntos aos governantes, papel que ate então era quase privilégio dos advogados.

O centro velho do Rio foi demolido para a abertura da avenida central. O problema é que para alargar a avenida várias cortiços foram derrubados, sem que o governo se preocupasse com os desabrigado, que fosse procurar outro lugar para morar, e que não atrapalhassem o progresso.
Havia outra coisa pouco moderna, além dos cortiços: as epidemias. No começo do século XX, a cidade maravilhosa sofria com doenças como a febre amarela, a malária e a varíola. Como eliminá-las? Foi convocada o competente médico sanitarista dr. Oswaldo Cruz, que recomendou extermínios de ratos e mosquitos da cidade. Perfeito, mas o problema é que, e nome da saúde pública e social, os funcionários do governo não tinham dó em subir o morro da favela(onde moravam os pobres) e derrubar os barracos. Em nome da modernidade,  cortiços de centro e barracos do morro derrubados. A tensão social cresceu e explodiu em 1904 quando o governo anunciou que todo mundo teria de tomar vacina contra a varíola.
Naquela época nem os intelectuais sabiam direito o que era uma vacina. Os positivistas ortodoxos, negavam-se a acreditar que a vacina atacasse micróbios.
Durante muitos anos, o Brasil voltaria a sofrer com epidemias de doenças. É interessante que na Europa também aconteceram revoltas  contra a vacinação obrigatória.
Para a mentalidade positivista, os problemas da cidade deveriam ser resolvido de maneira cientifica: com engenheiro e médicos. Como você pode perceber, faltava a dimensão republica da política, ou seja, o livre debate de ideias, o direito de todos de falarem e serem ouvidos.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Atualmente as máquinas estão presente em nosso cotidiano, a humanidade inventa máquina há muito tempo: moinhos de vento, rodas-d'água e carrinho de mão, este são exemplo de máquinas muito antigas. O problema que não podemos depender da natureza e da força braçal para podermos ter uma máquina em funcionamento. Este problemas só foram resolvido a partir do momento em que foi criado a máquina a vapor, sendo assim não dependiam  da natureza e da força humana. Em pouco tempo foram se aperfeiçoando e se tornando cada vez mais potentes. Estava começando uma das mais espetaculares transformações da história da humanidade, a Revolução Industrial

O primeiro país em aderir e utilizar foi a Inglaterra no final do século XVIII, o século seguinte a industrialização se espalhou pela Europa, EU e Japão. A industrialização só veio chegar mais tarde com a chamada República Velha no século XX.

Benefícios

Homem e máquina teve como resultado na produção de muito mais. A produção de mercadorias e os lucros da burguesia cresceram muito. A sociedade, os países, o modo de viver  e pensar dos homens, tudo se alterou em ritmo de fábrica a todo vapor. O capitalismo triunfou, graças a Revolução Industrial.


Na Inglaterra

A muitas fábricas foram instaladas nas cidades porque era ali que se encontrava um bom mercado consumidor, com muita gente morando próximo. Além disso, na cidade, geralmente eram melhores as condições de transporte e de obtenção de matérias-primas por meio do comércio. Acontece que não há capital sem trabalho. Para que existisse uma fábrica, teria que haver mão-de-obra disponível. 
Os grandes proprietários estavam ampliando as plantações nos seus domínios com isso encurralavam as famílias camponesas, a partir disso as pessoas começaram a sair do campo para a cidade, isso ocasionou outro fator importante na Revolução Industrial foi o crescimento demográfico.

A Revolução Industrial ligou-se ao desenvolvimento de três setores: a metalurgia, a criação de máquinas e tecelagem.

CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

O Brasil português era bem menor que que hoje devido o tratado de Tordesilhas com a Espanha. O rei transformou a colônia numa espécie de sanduichão, com cada fatia de terra para um capitão-donatário. A carta de Doação dava ao donatário a posse da capitania, mas não a propriedade. Ou seja, através desse documento, o rei dizia que o donatário recebia uma parte de terra para explorá-la da maneira que desejasse, contanto que pagasse o imposto. Seus filhos e descendente herdariam os direitos. Houve quem dissesse que o Brasil estava ficando feudal. Mas, nós veremos que modo que modo de produção não era feudal, sendo que a sociedade foi marcada pelo feudalismo. Sem esquecer que a mão-de-obra no Brasil não era a dos servo e sim do escravo.
No começo, as capitanias não deram muito certo. Faltava o indispensável: dinheiro. Os donatários, que na maioria das vezes vinham da pobreza, não podiam ou que não valia a pena gastar a fortuna no Brasil. As únicas que conseguiram se desenvolver foram bem sucedidas: capitanias de São Vicente(São Paulo) e a de Pernambuco.

PERÍODO PRÉ-COLONIAL

Pedro alvares Cabral e Pero Vaz de Caminha vieram juntos para o Brasil. Pero Vaz de Caminha escreveu para o El-Rei D. Manuel. Na carta o escrivão descreveu a terra achada. Os índios ter ouro ou produtos em quantidade paras serem comercializados na Europa. Os portugueses concluíram que o melhor caminho agora, seria converter os índios ao cristianismo, isso aconteceu devido o grande interesse mercantil de Portugal.  Por causa dos ventos os navios precisavam se afastar da costa da África e ir para a Ásia, tinham que fazer escala no Brasil. Se Portugal tivesse controle  da costa do Brasil, navios de outros países europeus teriam muita dificuldade de contornar a África.

Neste período, os portugueses enviaram alguns navios para colherem pau-brasil(cortado no litoral: do cabo de São Roque(RN) ao Cabo Frio(RJ)). Quem exercia este trabalho de cortar a madeira eram os índios em troca de disso os portugueses lhes "presenteavam" com objetos: panos, colares de conta de vidro, facas, machados, espelhinhos(essa forma de troca se dava o nome de escambo).
As feitorias eram depósitos construídos em alguns postos da costa onde se guardavam as madeiras cortadas pelos índios sendo vigiado por pessoas, até a chegada dos navios para levarem os quais levavam até a Europa.
Não devemos exagerar o valor econômico do pau-brasil. Embora desse lucro e conservasse importância até o século XIX, não era riqueza fabulosa. Somente no século XVII é que foi explorado em maior escala. O famoso pau-brasil também era encontrado na índia.
No século XVI, o governo de Portugal enviou expedições para percorrer  litoral brasileiro, afim de conhecê-lo geograficamente.
Em 1532, chegou no Brasil a primeira expedição colonizadora oficial, chefiada por Martim Afonso de Souza, com ele estavam cerca de 400 pessoas que fundaram a primeira vila do Brasil, São Vicente, no Litoral paulista.

Economia

A economia Portuguesa era frágil, agricultura pobre, Portugal tinha que importar quase tudo de Flandres(Holandeses) de mercadorias para revender no Oriente. A expansão marítima exigia investimento pesados e o comércio com o Oriente empobrecia cada vez mais a nação, Portugal começou a se endividar aos poucos.
Era o momento de voltar para o Brasil(Portugal tinha abandonado o Brasil por 30 anos depois de 1500).
Você pode se perguntar o que interessaria aos portugueses no Brasil? Para começar as condições naturais: solo e clima coisa que não existia na Europa, onde no Brasil seria possível produzir açúcar, e a colonização portuguesa foi bem sucedida porque em pouco tempo o Brasil se tornou o maior produtor mundial de açúcar o qual Portugal revendia para a Europa.
O Estado português, tão ocupado com o Oriente, precisava do auxílio de particulares para colonizar o Brasil. Daí a criação, em 1534, das Capitanias Hereditárias.

REVOLTA FARROUPILHA - 1835 a 1845

Revolta farroupilha também conhecida como revolta do farrapos, ocorreu no Rio Grande do Sul no período de 1835 a 1845. Seu nome originou-se dos precários trajes dos revoltosos. Durou 10 anos e foi liderada pelos gaúchos(fazendeiros de gado).

As causas principais foram os altos imposto cobrados sobre os produtos dos gaúchos, exigências por mudanças políticas, busca por parte dos liberais por maior autonomia para as províncias.

Os desdobramentos do conflito

Em 1835 a cidade de Porto Alegre foi tomada por Bento Gonçalves (comandante dos revolucionários), forçando assim a retirada das tropas imperiais da região. No mesmo ano a liderança do movimento foi passado para Antônio de Sousa Neto devido Bento Gonçalves ter sido preso. No ano seguinte os farroupilhas tiveram muitos vitórias, em 11 de setembro de 1836 é proclamada a República Rio-Grandense pelos revoltosos. Em 1837 Bento Gonçalves foge da prisão.
Bento Gonçalves foi nomeado presidente pelos farroupilhas mesmo estando preso, ao fugir assumiu de fato a presidência da República Rio-Grandense.

Personagens principais(Líderes): 
  • Bento Gonçalves: foi militar e um revolucionários brasileiro, um dos líderes da revolução farroupilha.
  • David Canabarro: participou da reunião que deu início a revolução farroupilha.

Toda essa revolta teve por resultado da Republica Rio-Grandense no Rio Grande do Sul e na República Juliana(24 de julho de 1839), Santa Catarina.

BALAIADA 1838 - 1841

Esta revolta ocorreu  o período de 1838 a 1841 na província do Maranhão, este nome foi dado devido ao fato de que os revoltosos eram fabricantes de balaio.


Principais líderes foram: 
  • Manuel Balaio: fazedor de balaios
  • Raimundo Gomes: vaqueiro
  • Cosme: chefe de um quilombo que reunia aproximadamente 3 mil negros fugitivos.

Causas Principais:
  • Estavam insatisfeito com o presidente nomeado pelos regentes.
  • Precárias condições de vida dos vaqueiros, fazendeiro, balaios e escravos.

Conclusão
A revolta teve por resultado a conquista da vila de Caxias e na anistia dos revoltosos.

SABINADA - 1837

Esta revolta aconteceu na Bahia foi feito por militares, integrantes da classe média e alta da Bahia. O nome sabinada originou-se do líder do movimento chamado Francisco Sabino da Rocha Vieira o qual era jornalista e médico. Isso causou devido os revoltosos estarem insatisfeito com o governo regencial pela nomeação de autoridades para o governo Baiano(Bahia). No sul do país ocorria a guerra dos farrapos, onde o governo regencial decretou recrutamento obrigatório para combater esta guerra, este foi auge da revolta.

Os revoltosos defendiam a instituição do federalismo republicano e queria autonomia política. 
Os revoltosos saíram para as ruas e tomaram vários quartéis militares isso devido ter o apoio de vários integrantes do exército. No dia 7 novembro 1837 os revoltosos tomaram o poder em Salvador e decretaram República Bahiense, até Dom Pedro atingir a maioridade.

O regente Feijó com ajuda do governo central, enviou tropas do exército para reprimir a revolta. Salvador foi retomada, mas casas foram queimadas e centenas de pessoas foram violentadas através da repressão.
Dados:
2 mil mortos na revolta
3 mil pessoas(revoltosos) foram presos

Em 1838, terminada a revolta sendo mais uma no período regencial.


terça-feira, 3 de junho de 2014

CABANAGEM - 1835

A Cabanagem foi uma revolta popular que ocorreu no período de 1835 a 1840 na província do Grão Pará (atual estado do Pará), recebeu esta nomenclatura, pois grande parte dos revoltosos era formado por pobres, que moravam em cabanas as margens do rio. Estes eram chamados de cabanos.Esta revolta aconteceu devido os cabanos (índios e mestiços, na maioria) e os integrantes da elite local (comerciantes e fazendeiros) se uniram contra o governo regencial. A intenção era conquistar a independência da província do Grão-Pará. Pois os cabanos desejavam em ter melhores condições de vida. Já os fazendeiros e comerciantes (lideres da revolta) pretendiam ter maior participação nas decisões administrativas e políticas da província. 
A cabanagem gerou uma guerra sangrenta entre os cabanos e o governo em 1835. Durante 5 anos de combate alguns historiadores dizem que 30 mil pessoas morreram neste combate. Em 1835 os cabanos ocuparam Belém(capital da província), Félix Malcher foi colocado como presidente da província pelos cabanos. Malcher fez acordo com o governo regencial, e acabou traindo o movimento. Malcher por ter traído foi morto pelos cabanos e colocaram no lugar, o lavrador Francisco Pedro Vinagre. 
O governo utilizou o apoio que tinha de tropas de mercenários europeus, para paralisar o movimento cabano, o qual ganhava cada vez mais força.


O Fim das Revoltas

Após 5 anos de intenso combate, o governo regencial conseguiu reprimir a revolta dos cabanos. Em 1840, muito cabanos foram presos e mortos em combate com o governo regencial. O combate acabou e os cabanos não conseguiram alcançar seus objetivos.